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15-11-2006

Uma aberração o fecho do Serviço de Urgência


Líder do PCP considera aberrante fecho da Urgência Hospital Cantanhede

O secretário-geral do PCP considerou que seria "uma aberração" o fecho do Serviço de Urgência do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, Cantanhede, previsto no relatório sobre a requalificação da rede de urgências.

"É justa a posição de quem defende a manutenção destas urgências. Aliás, [o fecho] seria quase um crime até com as obras que aqui foram feitas. Não estamos perante um edifício decadente, perante condições más de trabalho e de assistência, antes pelo contrário: é no mínimo uma aberração tentar fazer uma coisa dessas", afirmou Jerónimo de Sousa, em declarações aos jornalistas no termo de uma visita àquele serviço.

A Urgência do Hospital do Arcebispo João Crisóstomo foi objecto de obras de requalificação superiores a 400 mil euros, inauguradas em Agosto. Abrange uma população de 57 mil habitantes (80 mil no Verão) e atendeu, em 2005, 40.467 doentes, 90% dos quais tiveram alta - segundo uma proposta contra o encerramento elaborada pelo director do Hospital, Jorge Martins, com quem Jerónimo de Sousa se reuniu.

O secretário-geral do PCP reiterou as críticas ao governo de adoptar "uma visão economicista" no processo de reestruturação das urgências e de ter como "último objectivo entregar os sectores mais apetecíveis da Saúde aos grande grupos económicos".

Manifestando-se favorável a uma reestruturação da rede de urgências, o líder comunista apelou, contudo, ao governo, para, ao tomar a decisão política final, ter em conta "o interesse do país, mas também os interesses das populações.

"Não somos defensores de que tudo está bem. Mas sempre que haja um processo de reestruturação, visando a eliminação de um serviço, o governo deve ser capaz de explicar às populações que existe uma verdadeira alternativa que não as prejudique. Mas a preocupação deste governo tem sido 'primeiro encerra-se, depois logo se vê'", criticou.

Segundo Jorge Martins, a luta para que o Hospital de Cantanhede mantenha a funcionar um Serviço de Urgência Básico, uma das tipologias previstas no relatório da comissão técnica, visa fazer com que "a decisão política contrarie a decisão técnica".

A deslocação de Jerónimo de Sousa a Cantanhede inseriu-se na campanha do PCP "A Saúde é um Direito, Não é um Negócio", culminando com uma sessão em Coimbra na qual participaram comissões de utentes da Saúde deste distrito, além de Aveiro e Viseu.

"Bem pode o ministro da Saúde gritar vivas ao SNS no congresso do PS, mas o conjunto das medidas já tomadas fazem prever a preparação de um processo de privatizações em larga escala, acompanhado de uma cada vez maior facilidade de obtenção de licenciamentos para a actividade privada, como se pode comprovar na quantidade de grandes unidades hospitalares em construção no país", afirmou na sua intervenção em Coimbra.


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